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Ê Tum
((coco cantado por Chico Antonio no Rio Grande do Norte e anotado por Mário de Andrade em 1929))

- corre menina

Pra casa do véio meu sogro

Bote a chalera no fogo

Faiz café pra nóis tumá

- corre menina

Na casa do funilero

Chegue lá, pergunte a ele

Por quanto faiz um ganzá

Ê tum, ê tum, ê tum

- ô muié

Vai pra cozinha e faiz café pra nóis tumá

- fala, coquero

Da cabeça de cumbuca

Você hoje se amaluca

Na pancada do ganzá

Fala, coquero

Da barriga de monturo

Você fala no escuro

Porque meu talento dá

- olha, coquero

Na bolada americana

Si o esprito num m'ingana

Eu também sei o bolá

Bolada num

Bolada num, bolada notro

Atirei com bola solta

Num jogo de rebolá

- tome cuidado

Diz, é poco mais o meno

Minha bola tem veneno

Quando eu pego no ganzá

Eu dei um tombo

Quatro tombo no martelo

Eu sô feito no duelo

Rimeiro, vamo rimá

Ê tum, ê tum, ê tum...

- passe pr'aqui

Passe pr'ali, passe p'o canto

Que eu daqui num me alevanto

Quantas tapa qué levá?

Ande ligero

Arrepare, cavalero

Eu sô um bicho ligero

Na pancada do ganzá

- ande ligero

Arrepare, meu sinhô

Tando em pé, tando assentado

Eu sei dá pulo mortá

Ande ligero

No martelo agalopado

Abr'u olho, camarada

Veja o jeito d'eu bolá

- caba danado

Cabo da bola malina

Você memo é que m'insina

Lavá ropa sem moiá

É tranca, é bola

É tranca, é bola, é parafuso

A baleia deu um urro

Do out'o lado do má

Ê tum, ê tum, ê tum...

- embola a lua

Embola o sol, embola o vento

Meto a cabeça, vô dento

Qu'eu também vô guerriá

Faca de ponta

É danada pra custela

Nêgo vendo a ponta dela

Morre doido, num vai lá

- poeta novo

Num monta no meu cangote

Se montá leva chicote

Morre doido de apanhá

Passe pr'aqui

Passe pr'ali seu gororoba

Que você engole cobra

Com farinha de imbuá

- no meu cercado

Cabrito novo num berra

Nuvíu de pé de serra

Num briga com malabá

Caba valente

Num me diga desaforo

Quem num pode com besoro

Num assanha mangangá

Ê tum, ê tum, ê tum...

Ande ligeiro

A minha regra é de coqueiro

Estremece o mundo inteiro

Trupelão, rio, caná

Eu sou coqueiro

Eu sou bicho cantadô

Inda que você num queira

Eu seria, eu era, eu sô










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