"Acabar com os sanguessugas todos nós queremos", diz ACM



Ao discursar em Plenário nesta quarta-feira (26), o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) defendeu o deputado federal Paulo Magalhães (PFL-BA), seu sobrinho, das suposições de que estaria ligado à chamada "máfia das ambulâncias". O senador afirmou que uma certidão da Secretaria das Comissões do Senado atesta que o chefe do esquema de corrupção, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, em depoimento, inocentou o deputado Paulo Magalhães de envolvimento com os chamados "sanguessugas".

Da tribuna, o senador voltou a afirmar que o governo Luiz Inácio Lula da Silva "é o mais corrupto do Brasil em todos os tempos". O senador disse acreditar que a "máfia dos sanguessugas" começou durante a gestão de Humberto Costa à frente do Ministério da Saúde.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em aparte, afirmou discordar de Antonio Carlos Magalhães e disse que "de maneira alguma" o governo Lula é o mais corrupto da história.

Antonio Carlos Magalhães também comentou a Operação Mão-de-Obra, deflagrada nesta quarta-feira pela Polícia Federal para identificar fraudes em licitações envolvendo empresas que prestam serviços terceirizados em órgão públicos, como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Senado Federal, Ministério da Justiça e Ministério de Minas e Energia.

- Estão roubando na Abin, meu Deus! Será possível? Isso aí passa dos limites. No órgão de inteligência do governo as licitações são falsas. Se aqui são, vamos punir. Mas no órgão de inteligência do governo é demais - disse.

Além de Suplicy, os senadores Heráclito Fortes (PFL-PI) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) também apartearam o pronunciamento do colega baiano.

26/07/2006

Agência Senado


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