Almeida Lima sustenta que Renan não pode ser condenado sem provas



O senador Almeida Lima (PMDB-SE) avaliou nesta terça-feira (10), da tribuna, que "o momento nacional é de política e de confronto". Ele disse isso ao referir-se a uma suposta "perseguição da grande mídia, por meio de um jogo", para derrubar o presidente do Senado. No discurso que proferiu, Almeida Lima defendeu o direito de o presidente Renan Calheiros utilizar plenamente sua defesa no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, objetivando ser inocentado das acusações que pesam contra ele, "até que as provas, objeto das denúncias da revista Veja, apareçam", ponderou.

Para Almeida Lima, que é um dos relatores da representação contra Renan no Conselho de Ética, "posicionar-se a favor dos direitos do presidente tem lhe custado um preço alto". Segundo afirmou, sua postura tem sido questionada, mas ele prefere enfrentar essa polêmica a "ser inconstante e leviano".

Referiu-se, nesse caso, principalmente ao fato de o presidente do Senado ter recebido sugestões em Plenário para que se licenciasse da presidência da Casa enquanto o processo no conselho estiver em curso.

-Alguns preferem ficar do lado da correnteza, preocupados em granjear aplausos, conformados com a condenação de um bode expiatório. Eu não. Sei que a corrupção deve ser combatida, mas sou contrário à condenação sem provas -finalizou.



10/07/2007

Agência Senado


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