BELLO PARGA DEFENDE ATUAÇÃO DO FACTORING



O senador Bello Parga (PFL-MA) defendeu hoje (dia 6) as empresas brasileiras de factoring e criticou "a maneira errônea e distorcida como segmentos da sociedade encaram esse trabalho". Segundo garantiu, essa é uma atividade mercantil importante para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, cujas ações não podem e não devem ser confundidas com as operações financeiras.

Ele aproveitou a oportunidade para dar conhecimento aos senadores da carta enviada pela Associação Nacional de Factoring ao senador Bernardo Cabral (PFL-AM), presidente da CPI dos Precatórios, com a defesa do setor e o repúdio das declarações prestadas à comissão de inquérito pelo Sr. Manoel Moreira Neto.

Assinada pelo presidente da Federação Brasileira de Factoring, Luiz Lemos Leite, a correspondência entregue à CPI"em nome das 700 sociedades de fomento mercantil afiliadas" reprova, segundo Bello Parga, os conceitos "distorcidos, inadequados e mentirosos" emitidos pelo dono da Sabra Factoring, Manoel Moreira Neto. Também esclarece que essa empresa nunca fez parte da entidade, tendo usado "indevida e ilegalmente o nome de factoring".

PROJETO DE FOGAÇA

Por outro lado, na correspondência, as entidades dão conta a Cabral da importância da aprovação do projeto de lei 230/95, de autoria do senador José Fogaça (PMDB-RS) e já aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, por meio do qual será possível "separar o joio do trigo, preservando e protegendo os empresários sérios que praticam efetivamente o factoring".

O projeto, segundo Bello Parga, aguarda pronunciamento da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) onde será relatado pelo senador Esperidião Amin, do PPB catarinense.



06/06/1997

Agência Senado


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