Brasil conquista cinco medalhas na Olimpíada de Astronomia



O Brasil conquistou três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze na 5ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa). Essa foi a primeira vez que um país conquista três medalhas de ouro em uma mesma edição.

O evento aconteceu nesta semana, na cidade de Cochabamba (Bolívia), e reuniu estudantes do ensino médio da Argentina, do Brasil, da Bolívia, do Chile, da Colômbia, do Uruguai, do Paraguai e do México.

Os medalhistas de ouro foram Andrei Michel Sontag (PR), Rubens Martins Bezerra Farias (CE) e Weslley de Vasconcelos Rodrigues da Silva (PI). A prata ficou com Ana Letícia dos Santos (PR) e o bronze, com Marton Paulo dos Santos Silva (PE).

Weslley, que havia sido ouro também no ano passado, ganhou o prêmio de melhor companheiro de equipe. Andrei fez a melhor prova observacional e Rubens, a melhor prova em grupo. Com essa conquista, o Brasil soma 13 medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze.

A olimpíada foi dividida em três etapas: teoria, prática e reconhecimento do céu. A primeira, em duas partes (individual e em grupo), mesclou as delegações. Os estudantes ainda participaram de uma competição de lançamento de foguetes, construídos com garrafas pets, em grupos multinacionais. As últimas avaliações foram individuais e exigiram o reconhecimento do céu real e o manuseio de telescópio.

Para o coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), João Batista Garcia Canalle, a iniciativa promoveu a integração entre os países da América Latina, além do intercâmbio cultural. “O evento fomenta a união entre educadores e astrônomos. Desejamos popularizar a astronomia e a astronáutica não só no Brasil, mas também em países vizinhos”.

Treinamento

Antes de viajarem à Bolívia, os estudantes participaram de dois treinamentos intensivos com astrônomos e acadêmicos na cidade de Passa Quatro (MG). O curso contou com um planetário inflável da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os instrutores envolvidos no projeto foram: Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCTI); e Julio Klafke, da Universidade Paulista (Unip), além do coordenador da OBA.

Organização

A Olaa foi fundada em outubro de 2008 na capital uruguaia, Montevidéu, e já aconteceu no Brasil e na Colômbia. A OBA é apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), entre outras instituições, e é organizada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB).

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Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação



30/10/2013 15:35


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