Conselho de Ética inicia investigação de grampos na Bahia



O senador Geraldo Mesquita Júnior (PSB-AC) apresenta nesta quinta-feira (20) ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar uma agenda de trabalho para a sindicância que apura a instalação de escutas telefônicas clandestinas na Bahia e a suposta participação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) nessas ações.

Mesquita Júnior, relator do processo no conselho, deverá sugerir um cronograma com os primeiros depoimentos sobre o episódio, que será então submetido aos senadores. O presidente do conselho, Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS), defendeu, na reunião desta terça-feira (18), que os primeiros a depor fossem os jornalistas Weiller Diniz e Luiz Cláudio Cunha, da revista Istoé , que teriam provas da participação de Antonio Carlos Magalhães nas escutas.

Nesta quarta-feira (19), o PFL completou as indicações de senadores para o conselho. Os senadores César Borges (BA) e Renildo Santana (SE) foram indicados suplentes.




19/03/2003

Agência Senado


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