Eduardo Azeredo propõe fim da impressão do voto eletrônico



O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pediu agilidade na tramitação de projeto que pretende apresentar à Casa propondo a abolição do voto impresso nas próximas eleições. Nas eleições do ano passado, 20 mil seções eleitorais tiveram impressoras acopladas ao computadores utilizados para o voto eletrônico. A legislação atual prevê que no próximo pleito o voto impresso será estendido a todas as urnas.

- Técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) constataram que a instituição do voto impresso apenas atrasou a votação. Sua utilização na totalidade das seções, prevista para as próximas eleições, geraria um custo de 350 milhões de reais para adaptação e treinamento. Se meu projeto não for aprovado, o TSE precisará prever nos seus gastos para o próximo ano esses recursos, que poderiam ser utilizados para outros fins - afirmou Eduardo Azeredo.

No mesmo projeto, o senador por Minas Gerais também propõe a criação de um registro digital na urna eletrônica, que permita uma eventual recontagem de votos ou uma análise mais aprofundada por pesquisadores e estudiosos no assunto. Ele registrou que essa era uma lacuna da primeira versão das urnas eletrônicas, instituídas pelo TSE no ano de 1996, em 32% das seções eleitorais.

A segurança da votação eletrônica também foi destacada por Eduardo Azeredo. Ele citou como exemplo a bem sucedida experiência recente, ocorrida no Paraguai, quando o Brasil emprestou suas urnas eletrônicas para receber os votos na eleição presidencial daquele país. O senador disse que o pleito ocorreu sem problemas ou fraudes.



08/05/2003

Agência Senado


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