Financiamento público de campanha gera divergências em audiência da CDH



Questionamento da senadora Ana Amélia (PP-RS) sobre se o financiamento público de campanha seria caminho para barrar a corrupção eleitoral suscitou divergências em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre ações de combate à corrupção e à impunidade no país.

Na avaliação do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, o embrião de desvios na política está no financiamento privado das campanhas. Já o juiz Marlon Reis, representante do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), considerou que, se não impede a corrupção, o financiamento público facilitaria o controle das doações de recursos para as eleições.

Em contrapartida, o diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, classificou a proposta de proibir o financiamento privado em campanhas eleitorais como um "tiro no pé".

- Isso não vai funcionar. Só vai fazer com que o financiamento privado, que hoje é 'caixa 1', é totalmente conhecido, passe para o 'caixa 2' - declarou.

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23/08/2011

Agência Senado


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