Gilvam Borges rebate acusações de João Capiberibe




Em resposta ao que classificou como "mentiras" propaladas pelo adversário político João Capiberibe, o senador Gilvan Borges (PMDB-AP) leu nesta terça-feira (14) artigo de sua autoria intitulado "Capiberibe mente!", que foi publicado no blog do jornalista Ricardo Noblat, na última quinta-feira (10). Em seu artigo, o senador afirma que o direito de reclamar, juris esperniandis, é uma garantia constitucional, mas mentir não é.

Gilvam se refere a artigo escrito por Capiberibe, intitulado "Três vezes cassado: uma na ditadura, duas na democracia" e publicado no mesmo blog. De acordo com o senador, Capiberibe mentiu, especialmente quando se referiu a processo de 2004, que resultou na cassação dos mandatos dele e de sua esposa por compra de votos. Lembrou que Capiberibe disse ter sido cassado com base nas acusações de duas testemunhas de quem ele teria comprado dois votos por R$ 26 cada.

O senador lembrou que o processo foi público e quem quiser pode consultá-lo e deu os números: "nº 21.264 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nº 446.907 no STF". Gilvam assinalou que o casal teve assegurado o direito de defesa e ao contraditório. Além disso, as sessões dos dois tribunais são públicas e abertas, acessíveis através da televisão e da internet.

- O processo, que culminou com a cassação de João e Janete Capiberibe, já transitou em julgado e já perdeu o objeto. Ainda assim, é importante registrar: foi movido pelo PMDB no Amapá, baseado no conjunto probatório produzidos pela Polícia Federal, Ministério Público Eleitoral e juízes eleitorais - afirmou.

Dentre as provas recolhidas pela PF na residência de Eunice Bezerra de Paula (ex-secretária de Educação do governo Capiberibe), Gilvam destacou o confisco de R$ 16 mil escondidos no forro da casa do cachorro; envelopes com adesivos dos candidatos; um cadastro com 5,8 mil eleitores com endereço, nomes dos filhos, local de preferência para trabalhar futuramente, títulos de eleitor e locais de votação; relação de assessores; e recibos já assinados.



15/02/2011

Agência Senado


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