Gilvam pede ajuda do governo para combater epidemia de dengue no Amapá



Hospitais lotados, nove mortes e falta de equipamento para combater a epidemia de que se abateu sobre o Amapá levaram o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) a pedir ajuda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador disse em pronunciamento nesta quinta-feira (17) que, até o momento, o número de mortes já é o dobro do registrado no ano passado e os Centros de Terapia Intensiva (CTI) da capital, Macapá, não têm leitos suficientes para atender a demanda.

- Tenho certeza de que o presidente Lula não se furtará a socorrer o povo humilde do meu estado - afirmou.

Gilvam informou que já havia solicitado ajuda ao Ministério da Saúde, que disponibilizou três carros "fumacê" que estavam em Manaus. Dos cinco carros do Amapá, informou o parlamentar, apenas um está funcionando. O senador também solicitou à Força Aérea Brasileira (FAB) o transporte dos carros, que chegaram hoje a Macapá. No entanto, Gilvam salientou que essas medidas não serão suficientes, se o governo federal não ajudar nessa situação de emergência.

O senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) disse, em aparte, que tem a mesma preocupação em relação ao Tocantins, pois perdeu uma prima de apenas 22 anos, vítima da dengue hemorrágica. Ele responsabilizou o governo federal pela ineficácia no combate a essa endemia e pediu mais firmeza das autoridades do setor de saúde. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) observou que não será com o atual número de agentes e equipamentos que o governo vai conseguir debelar a doença.



17/05/2007

Agência Senado


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