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A Cúpula dos chefes de Estado começa na quinta, dia 16. Delegações de pelo menos 35 países de todo o mundo, entre eles chefes de Estado de 12 países da América do Sul e 23 comitivas internacionais de chanceleres e ministros devem comparecer no evento, que vai acontecer em parte no Hotel Bourbon e em parte na usina, nas instalações do Parque Tecnológico Itaipu.

A reunião marca o último compromisso internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comando do governo brasileiro e o primeiro grande encontro de Dilma Rousseff, já como presidente eleita, com os outros 12 chefes de Estado da América do Sul. E durante a Reunião de Cúpula, Lula vai passar o comando do Mercosul para o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

Paralelamente ao encontro dos presidentes, começa já na noite desta terça a Cúpula Social do Mercosul, para discussão de temas ligados à integração regional do Cone Sul. O encontro começa hoje à noite e deve reunir cerca de mil representantes de movimentos das minorias, como negros, indígenas, mulheres e deficientes, além de integrantes do Parlamento do Mercosul.

Os dois eventos vão ter uma agenda comum, na quinta-feira à noite, no Cineteatro do Barrageiro, na cerimônia de encerramento da Cúpula Social. Na noite do mesmo dia, o presidente Lula vai oferecer aos chefes de Estado e autoridades convidadas um jantar em tenda montada no Mirante Central.

Também durante a Cúpula vai ser realizada uma reunião do Conselho do Mercado Comum, com os chanceleres da América do Sul, na qual pode ser aprovado um projeto de recomendação, aprovado nesta segunda-feira pelo Parlamento do Mercosul, para que os representantes de todos os países tenham "mandatos vigentes outorgados pelo voto popular". Isso porque o protocolo de criação do Parlamento previa que a fase de transição antes das eleições diretas dos parlamentares do Mercosul se encerraria em 2011, mas somente o Paraguai elegeu representantes exclusivos para o Parlasul.

O texto amplia ainda para 31 de dezembro de 2014 a data limite para a realização de eleições diretas em todos os países do Mercosul. Sexta-feira, no último dia da cúpula, está programado um diálogo privado entre os presidentes membros do Mercosul e também da Venezuela, que está em processo de adesão.

A reunião plenária da Cúpula dos Presidentes, com a presença de todos os países convidados, está marcada para as 11 horas, e a última agenda da cúpula será uma coletiva de imprensa, às 13 horas de sexta-feira.

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