MARLUCE E EMÍLIA ABREM DEBATE DA "2ª SEMANA DA MULHER"



A senadoras Marluce Pinto (PMDB-RR) e Emília Fernandes (PDT-RS) abriram na noite desta quarta-feira (dia 10) o debate "A Mulher no Poder", que faz parte das comemorações da "2ª Semana da Mulher" no Congresso Nacional. No debate, que contou também com a participação da secretária da Administração Claudia Costin e da professora da Universidade de Brasília (UnB) Lúcia Avelar, as senadoras deram destaque à crescente participação da mulher na política. Emilia Fernandes destacou que, no caso do Brasil, o fato de a legislação eleitoral estabelecer obrigatoriedade de que 25% das vagas dos candidatos dos partidos políticos fosse destinado a representantes do sexo feminino foi uma grande conquista. Ressalvou, porém, que a medida só aconteceu depois da Conferência de Beijing, na China, que ocorreu em 1995, quando ela e a senadora Marluce Pinto representaram o Brasil e trouxeram um protocolo de intenções assinado pelos países participantes, contendo esse compromisso. Emília exaltou a participação efetiva da mulher na vida econômica e social do país, assinalando que isto se deve mais ao esforço individual do que em conseqüência de políticas públicas que a amparem. Por sua vez, a senadora Marluce Pinto exaltou a capacidade de trabalho da mulher. "Hoje preparada para atuar em qualquer esfera de domínio dos homens, embora sua remuneração ainda sofra discriminações nesta relação", disse. Marluce lembrou que há cerca de uma década a lei sequer permitia que uma mulher registrasse sozinha um filho em cartório. Lembra que muitas das conquistas constitucionais das mulheres brasileiras foram conseguidas à custa de plantões que a bancada feminina na Assembleía Nacional Constituinte, "independente de sigla partidária", fazia.O debate prossegue nesta quinta-feira (dia 11), às 18h30 na Ala Nilo Coelho, sala 6. O tema a ser debatido é "A Mulher na Cultura" e o encontro terá a participação da senadora Maria do Carmo Alves (PFL-SE), da secretária de Cultura do DF, Luíza Dornas, do cineasta Liloye Boubli e da diretora teatral Tereza Padilha.

10/03/1999

Agência Senado


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