Marluce: homem e mulher devem unir-se



A senadora Marluce Pinto (PMDB-RR) referiu-se ao Dia Internacional da Mulher como uma data importante para o ser humano fazer uma avaliação da importância de homens e mulheres se unirem em prol de um interesse comum, voltado para o benefício geral da sociedade. Para a senadora, o avanço alcançado pelas mulheres serviu para mostrar a ambos, mulher e homem, a relevância do apoio recíproco.

- Não importam as características inerentes a cada sexo, o que vale é que homens e mulheres percebem que podemos ser iguais nas fronteiras do conhecimento e do trabalho e termos um mesmo e maior objetivo - disse Marluce.

Ela salientou o fato de as mulheres, com dificuldades ou não, estarem ocupando significativos espaços em todos os setores da sociedade, derrubando preconceitos e discriminações em quase todas as partes do mundo.

- A marca da presença feminina é forte e incontestável atualmente e os números o comprovam - acentuou a senadora, citando, como exemplo, estatísticas mostrando que as mulheres chefes de família representavam 20% do total pesquisado em 1990, número que hoje é de 30% dos lares brasileiros.

Ela destacou ainda o dado de que, entre 200 mil vagas de trabalho abertas em 2000, 60% foram ocupadas por mulheres, e entre as vagas destinadas a detentores de diploma de nível superior, 50% também foram ocupadas pelas mulheres. Hoje, enumerou Marluce Pinto, as mulheres representam 80% do número de psicólogos, 59% dos advogados, 54% dos médicos, 50% dos dentistas, arquitetos e professores universitários e 47% dos profissionais em jornalismo.

A senadora também afirmou que, apesar de lento, o reconhecimento ao valor e às conquistas femininas não vem sendo negado pela maior parte dos homens, citando como exemplo a valorização que as mulheres congressistas recebem dos colegas.

Ela aproveitou ainda para fazer uma homenagem especial à deputada Luiza Erundina (PSB-SP), lembrando que a deputada foi a primeira prefeita de uma grande metrópole, São Paulo, "em uma época em que a mulher sequer pisava nos plenários do Congresso", observou a senadora.



06/03/2002

Agência Senado


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