Paulo Duque lembra os 54 anos da morte de Getúlio Vargas



Ao relembrar em Plenário o suicídio de Getúlio Vargas, que ocorreu no dia 24 de agosto de 1954, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) sustentou que, com o gesto, o ex-presidente "calou seus adversários", deixando "um legado de heroísmo, firmeza e personalidade". O parlamentar também observou que Getúlio "saiu pobre da política".

- Getúlio se matou com um tiro no coração para defender sua honra. Falsos amigos, traidores natos, aproveitadores, políticos inescrupulosos, tudo isso fez com que ele, naquela trágica manhã, conseguisse reverter o quadro político dos que o apedrejavam, dos que o xingavam, daqueles que o atazanavam e que passaram a ficar com a expressão tristonha, a ficar arrependidos e até mesmo a chorar - afirmou.

Paulo Duque disse ter acompanhado de perto os episódios que culminaram no suicídio, não só por morar no Rio de Janeiro, mas também por estudar Direito a um quarteirão do Palácio do Catete, sede do governo à época e hoje transformado no Museu da República. Ele lembrou que a crise começou duas semanas antes, com a tentativa de assassinato de Carlos Lacerda e observou que a Aeronáutica, mesmo com as "deficiências da época", conseguiu investigar e prender os autores do atentado.

O senador mencionou que Getúlio Vargas criara, um ano antes, a Petrobras.Sete anos depois, disse Paulo Duque, o geólogo norte-americano Walter Link, contratado pela estatal brasileira, sustentou que algumas áreas do país não apresentavam possibilidades petrolíferas.

- No final do seu relatório, Walter Link diz o seguinte, e importante: a Petrobras deveria pensar em buscar petróleo no mar. É como se ele estivesse advertindo assim: 'Olha, eu sei onde é que está o ouro' - afirmou Paulo Duque.

Ele informou que pretende fazer um discurso sobre a Petrobras.



21/08/2008

Agência Senado


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