Paulo Souto pede rapidez para contratos do Prodetur II



O senador Paulo Souto (PFL-BA) fez nesta terça-feira (dia 11), em Plenário, um apelo ao governo federal para que agilize a assinatura de contratos com governos estaduais para a implantação da segunda etapa do Programa de Desenvolvimento do Turismo do Nordeste (Prodetur II). Por causa da legislação eleitoral, recordou, os contratos precisam ser assinados até o dia 6 de julho.

De acordo com o senador, o obstáculo que havia para a assinatura dos contratos começou a ser removido nesta terça pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que aprovou resolução autorizando o governo federal a conceder garantias para que o Banco do Nordeste firme entendimentos sobre o tema com os estados da região.

- Não será justo que depois de todo esse esforço os contratos não sejam assinados e tenhamos atraso de mais de um ano na implantação da segunda fase do Prodetur. A maioria dos estados nordestinos participou da primeira etapa do programa, que garantiu principalmente melhorias na área de infra-estrutura e possibilitou maiores investimentos privados no Nordeste, que tem vocação não só para o turismo tropical, mas também para o turismo ecológico e cultural - afirmou Paulo Souto.

Em aparte, o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) disse que o presidente do Banco do Nordeste, Byron Queiroz, tem se empenhado na rápida assinatura dos contratos com os estados da região para a implantação da segunda etapa do Prodetur. Ele ressaltou, ainda, o bom diálogo mantido pelos integrantes da CAE com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, na busca de solução para impasse que tinha se criado.

CACAU

Paulo Souto pediu ainda o apoio do ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, e da equipe econômica do governo para a busca de meios que permitam a participação dos cacauicultores da Bahia nos financiamentos previstos no plano de safra para este ano. O senador informou que boa parte dos produtores estão endividados em função de crise que afetou o setor após a propagação de uma praga que prejudicou a cultura de cacau. Eles terão dificuldades para enfrentar as condições normais dos financiamentos concedidos pelo governo, assinalou o senador.

- Poucos produtores terão acesso ao financiamento, por não poderem oferecer as garantias previstas. Mas temos de aproveitar esse momento, quando o preço do cacau no mercado internacional é um dos mais altos dos últimos quatro anos - observou.



11/06/2002

Agência Senado


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