Senado aprova requerimento de pesar pela morte do deputado Max Rosenmann e sessão é encerrada



O Senado aprovou nesta segunda-feira (27) requerimento do senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) para a inserção de voto de profundo pesar na ata e apresentação de condolências à família do deputado Max Rosenmann (PMDB-PR), falecido no último sábado (25) aos 63 anos de idade. Advogado e empresário do ramo de jóias, Max Rosenmann exercia o sexto mandato consecutivo como deputado federal e faleceu vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Após a aprovação do requerimento, a sessão foi encerrada.

Mesquita Júnior lamentou profundamente a perda de um "grande amigo" e disse que o Congresso Nacional fica sem uma de suas maiores expressões. O senador assinalou que Max Rosenmann fazia parte da representação brasileira no Parlamento do Mercosul, onde se conheceram e ficaram amigos.

- Somente aqueles que gozam de enorme prestígio em sua terra conseguem se eleger tantas vezes consecutivas. Era um grande parlamentar, distribuía alegria e bom humor por onde andava - ressaltou. 

Histórico 

O início da carreira legislativa de Max Rosenmann no Distrito Federal coincidiu com a formação da Assembléia Nacional Constituinte, em 1987, quando também foi vice-líder do PMDB pela primeira vez. Na época, era titular de duas subcomissões da Comissão de Ordem Social: a de Direitos dos Trabalhadores e Servidores Públicos; e a de Saúde, Seguridade e do Meio Ambiente.

Em sua última entrevista à Agência Câmara, veiculada no dia 1.º de outubro, o deputado fez uma avaliação crítica sobre os resultados da Constituinte, que completava 20 anos. Segundo ele, a nova Constituição, apesar de democrática, selou o desequilíbrio entre os poderes ao manter o presidencialismo como regime oficial do País.

- O presidencialismo é um regime canalha, em que o Executivo manda. O presidente tem muito poder - sustentou.

Max Rosenmann também foi 4.ª secretário da Câmara, no biênio de 1991/1992, e participou de comissões permanentes e especiais. Mais recentemente, presidiu a Comissão Especial da Lei do Gás, em 2007; e foi o 1.º vice-presidente da Comissão Especial sobre o Sistema Único de Consórcios, em 2008.

Era titular das comissões permanentes de Finanças e Tributação, na Câmara; e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, pelo Congresso Nacional. No dia 19 de agosto, o Parlamento do Mercosul aprovou, em Montevidéu (Uruguai), declaração de autoria de Rosenmann em oposição às barreiras impostas pela União Européia à carne bovina dos países do bloco, que afetam principalmente o Brasil.

A vaga do deputado será ocupada pelo suplente André Zacharow (PMDB-PR).



27/10/2008

Agência Senado


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