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As terras-raras são minerais estratégicos para o país. Do grupo fazem parte 17 elementos químicos, como o európio, o túlio, o lantânio e o ítrio. Eles são vizinhos na tabela periódica e assemelham-se em razão de suas propriedades químicas, magnéticas e de fluorescência, que os tornam insumos insubstituíveis na tecnologia de ponta.

São as terras-raras que possibilitam a existência dos ímãs mais potentes e permitem a criação de aparelhos eletrônicos cada vez menores. Num celular, elas se contam em gramas. Numa turbina eólica, em centenas de quilos.

No último dia 14, a subcomissão debateu a necessidade de o Brasil aprimorar sua tecnologia e capacitar sua mão de obra para desenvolver o setor, uma vez que o país é rico em terras-raras e possui conhecimento para começar a extração e produção desses elementos. No encontro, foram ouvidos representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério de Minas e Energia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Desta vez, os convidados virão do setor produtivo. Estão confirmados o presidente da Mineração Serra Verde, Andreas Sprecher; o presidente da World Mineral Resources Participações SA, João Carlos Cavalcanti, e representantes das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), da Companhia Vale do Rio Doce e Anglo American Brasil

Para o relator da subcomissão e autor dos requerimentos de audiência pública, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), o Brasil precisa desenvolver um programa de pesquisa para os minerais estratégicos, transformando esses elementos em insumos para a criação de produtos complexos e sofisticados que incrementariam a economia brasileira no mercado internacional.

A audiência pública está marcada para 9h, na sala 3 da Ala Senador Alexandre Costa.

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