Tião Viana vai "esticar a corda" por mais recursos para a saúde
O presidente interino do Senado, Tião Viana, conversa ainda nesta terça-feira (30) com o presidente da República em exercício, Arlindo Chinaglia, sobre a votação do projeto de lei complementar que regulamenta a Emenda 29, a norma constitucional que define os percentuais mínimos a serem aplicados pelo Estado em saúde pública.
Antes de receber Tião Viana, Chinaglia estará, até o início da tarde, reunido, no Palácio do Planalto, com os ministros da Saúde e da área econômica, em busca de um acordo que propicie o máximo de recursos para a saúde. Ao final dessa reunião, Tião Viana será chamado ao Palácio para, como disse o próprio presidente interino do Senado, "ajudar a esticar a corda".
Na manhã desta terça-feira, Tião Viana conversou com o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, sobre seu otimismo com essa votação. E ouviu deste que o interesse do CNS de que sejam destinados à saúde recursos superiores a R$20 bilhões.
- Para o Sistema Único de Saúde, é absolutamente vital a regulamentação nos moldes do que foi proposto originalmente pelo próprio CNS. Nós estamos defendendo a proposta original, que significaria inicialmente aproximadamente R$22 a R$25 bilhões adicionais para a saúde - disse Francisco Batista.
- Que cifra vai prevalecer, já que a área econômica do governo resiste a esses R$ 25 bilhões? - indagou um jornalista.
- A avaliação do CNS é que se começarmos com a garantia de aproximadamente R$ 8,5 bilhões a R$9 bilhões, com a perspectiva concreta de, no máximo em três anos, chegarmos ao percentual que queremos, que significa R$25 bilhões, é uma alternativa bastante razoável, que poderia, num primeiro momento superar as dificuldades absolutamente vitais que o sistema enfrenta - ressaltou o presidente do conselho.30/10/2007
Agência Senado
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