Guerra Fria – Face a Face com a Bomba
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Guerra Fria – Face a Face com a Bomba
Em Saint George, Utah, EUA, situa-se no coração da região Mórmon. Em 27 de janeiro de 1951, foi como um sinal de divina inspiração que os cidadãos aceitaram uma detonação atômica que devastou o sítio de testes de Nevada. Tais fatos só vieram a público recentemente, quando surgiram documentos até então secretos. Ao contrário de muitos civis feridos em guerra, essas vítimas da guerra fria não foram advertidas sobre as ameaças contra asua boa saúde, pelo contrário, suas informações eram: O Sol e não a bomba é o seu pior inimigo. Mulheres que sofriam efeitos do envenenamento pela radiação, perda de cabelo, queimaduras na pele, tiveram alta dos hospitais próximos com diagnóstico de neurose. Os testes nucleares subterrâneos realizados a partir de 1961 em Nevada tiveram fim em virtude de uma decisão assinada em agosto de 1992 pelo presidente Bush. Mas as feridas da guerra fria continuaram abertas. Dos mais de 20 tipos de câncer classificados pela Academia Nacional de Ciência como radiogênicos (causados por radiação), foi considerado que apenas 13 dão direito a remuneração. Também não prevê pagamentos a 2ª geração de vítimas, ou seja, crianças com defeito de nascimento, câncer ou outros danos nos cromossomos resultantes da exposição dos pais á radiação. Dos mais de 760 testes subterrâneos conhecidos, pelo menos 126 liberam radioatividade para a atmosfera, emboar as doses tenham se tornado relativamente pequenas dsde 1971. Persiste o problema dos vazamentos não serem anunciados. Recentemente o DOE teve que responder em tribunal a acusação de ter ajudado a fábrica de armas Rock Flats, perto de Goldem, no Colorado, a esconder crimes ambientais da Agência de Proteção Ambiental.
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