Resumo de Deus o criador e o sentido da vida

DEUS O CRIADOR E O SENTIDO DA VIDA
POR
PAULO STORK
Paul Gaugin foi em busca de uma vida de sonho, uma vida melhor...
mas logo veio a realidade. O seu passado dissoluto trouxe doenças e sofrimentos para si e para outros.
Quando a morte lhe parecia iminente, Gaugin pintou um quadro descrito como: “ derradeira expressão da força artística “.
No seu livro intitulado “ O SOFISTICADO PRIMITIVO “ Gaugin diz: “ O espectro da actividade humana abrangido pelo quadro cobre todo o curso da vida, do nascimento à morte... Ele interpreta a vida como um grande mistério “.
Gaugin chamou esse quadro de: “ De onde viemos?O que somos?Para onde vamos? ”
(D`où venon-nous?Que sommes-nous?Où allons-nous?)
Todos nós já nos interrogamos sobre estas perguntas, mas poucos obterão uma resposta aceitável.
Um editor do The Wall Street Journal escreveu num dos seus artigos: “ Nas nossas reflexões sobre o homem, os seus dilemas, e seu lugar no universo, pouco avançamos desde o começo dos tempos.
Ainda nos perguntamos quem somos, porque existimos e para onde vamos. “
Algumas pessoas vivem apenas em função de cuidar da família, do trabalho, das viagens e outros interesses pessoais, porque não conhecem nenhum outro sentido na vida.
Albert Einstein disse certa vez : “ O homem que acha que a sua vida não tem um sentido não é apenas infeliz, mas também muito mal preparado para a vida “.
Alguns buscam dar um sentido à sua vida dedicando-se às artes, à pesquisa científica ou a campanhas humanitárias para minorar o sofrimento alheio, outros observam a pobreza, as doenças e as injustiças no mundo que os leva a se perguntarem se pode haver algum sentido na vida.
Sem dúvida seria fundamental encontrar respostas satisfatórias.
Certo professor, que passou pelos horrores do campo de concentração de Auschwitz, observou: “ Nada no mundo... ajuda a pessoa tão efectivamente a sobreviver até mesmo às piores condições do que saber que a sua vida tem sentido. “
Ele achava que até mesmo a saúde mental da pessoa está ligada a essa busca do sentido da vida.
Ao longo dos séculos, muitos procuraram respostas na religião. Depois que Gautama (Buda) contemplou um enfermo, um idoso e um cadáver, ele buscou iluminação (ou sentido) na religião, mas sem crer num Deus pessoal, enquanto outros têm recorrido à sua própria religião.
Hoje em dia muitas centram a sua atenção na ciência, descartando a religião e “Deus” como irrelevantes.
“ quanto mais a ciência progride “, “ tanto menos espaço parece sobrar para Deus. Deus se tornou um Expatriado.”...

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