Para Além dos Dogmas
(Dalai Lama)
Nestas diversas conferências, o Dalai Lama conversa com especialistas de imensos domínios da investigação e do saber, desde médicos, teólogos, professores, alunos, etc, tocando também as aspectos políticos, inevitavelmente, devido a situação política do Tibete.
Ler este livro é deixar-se invadir pela paz e tolerância que caracteriza o budismo tibetano.
Ao fim de 30 a 40 páginas, alguns dos discursos do Dalai Lama repetem-se um pouco, o que é compreensível, pois ele visitou diversas cidades e universidades, e as questões da audiência são por vezes semelhantes.
Porém na minha opinião, o essencial a retirar é a captação da compaixão, da espiritualidade e da paz de espírito que caracteriza esta carismática pessoa.
Ler Dalai Lama não significa querer aderir ao Budismo. O próprio Dalai Lama chega a reflectir que não é impossível ter a sua própria religião, e seguir muitos dos princípios Budistas.
Aliás, o velho debate acerca do facto do Budismo ser ou não uma religião está sempre a surgir. Não existe um Deus para o Budismo, mas existiu um Buda, que ensinou os princípios que ele constatou pela experiência. Buda não é superior. Aliás, talvez a principal e mais fantástica característica dos princípios budismo seja acreditar que qualquer ser humano é capaz de se elevar, se sair da roda do Karma (Samsara) e tornar-se, ele/ela também, um Buda.
Para quem este livro é o primeiro sobre Budismo, talvez seja bom antes investigar um pouco sobre alguns princípios fundamentais, para que possa apreciar esta leitura profunda, mas muito coloquial, sobre o Budismo e sua relação com o mundo, a sociedade e a política.
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