Análise de Antígona
(Poeta Caminha)
Na tragédia grega Antígona, Sófocles leva o espectador ou o leitor a uma reflexão profunda acerca de diversos temas que fazem parte da vida dos seres humanos, tais como: política, religião, direito, diferenças entre gêneros, perfis psicológicos e, principalmente, a moral, destacando nas entrelinhas que as ações morais são irreversíveis.
Antígona teve como punição a própria morte, por se julgar acima das leis do Estado; ela se colocou na condição de Deus ao julgar Creonte e foi responsável por duas mortes: Hemon e Eurídice. Assim a oposição de Sófocles é tão perfeita que a própria heroína da história teve atitudes negativas e criminosas, ao passo que o antagonista passou a ser uma pessoa melhor no fim do mito.
Também podemos analisar a relação de feminilidade entre Antígona e Ismênia. Antígona se mostra desde o início uma mulher forte e destemida, que quer estar acima de tudo e de todos para conseguir seu objetivo. Já Ismênia aparece submissa ao homem (diferença de gênero) e ao Estado. Porém logo depois da morte de Antígona, Ismênia ocupa um papel feminino mais ativo e mais forte.
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