Imagens da Inconfidência Mineira
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Conjuração Mineira ou Inconfidência Mineira teve ao longo dos tempos várias interpretações, assim como aconteceu com a figura de Tiradentes, considerado um dos líderes do movimento. Sobre as diversas maneiras de analizar a Inconfidência Mineira, o Historiador Bóris Fausto dá explicações interessantes.Segundo este renomado historiador, entre o final do século XVIII e a independência, a versão dos colonizadores prevaleceu, pois o próprio nome "inconfidencia" quer dier falta de fidelidade, traição, desobediência ao soberano,e foi dado pelas autoridades que reprimiram o movimento.Durante o período Imperial , o episódio incomodou os governantes, descendenes da monarquia portuguesa , a mesma que mandara reprimir a Inconfidência Mineira e punir seus líderes. Somente na República os governantes mudaram a imagem que tinham da inconfidência. O movimento foi visto como a primeira luta pela independência e Tiradentes trasnsformou-se em um grande heroi nacional. Depois de proclamada a República o dia 21 de abril tornou-se feriado nacional. Anos após , em 1936, o governo republicano tomou medidas para conferir à Inconfidência uma memória oficial e, em 1965, Tiradentes foi considerado, por lei o patrono cívico da nação brasileira.Entre os principais inconfidentes estavam Claudio Manuel da Costa, um minerador e poeta, formado em Coimbra. Inácio de Alvarenga Peixoto, minerador e latifundiário, Tomás Antônio Gonzaga, poeta e jurista, Toledo e Melo, padre e minerador. Abreu vieira e Oliveira Lopes coronéis, Um dos pouco participantes que não fazia parte da elite, foi Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes que tomou tudo sobre sí e foi enforcado exemplarmente e exposto em Vila Rica, atual Ouro Preto.
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