Auto da Barca do Inferno- Sapateiro
(Gil Vicente)
AlcoviteiraNeste resumo em esquema irei apresentar o episódio da Alcoviteira do livro "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente. Símbolos caracterizadores: -seiscentos virgos postiços -três arcas de feitiços, -três almários de mentir, -cinco cofres de enleos, -alguns furtos alheos, -jóias de vestir, -guarda-roupa d’encobrir, -casa movediça -um estrato de cortiça com dous coxins d’encobrir. -as moças que vendia. Estes símbolos cénicos representam a sua actividade ligada à prostituição e o seu carácter manhoso, enganador. Representam ainda os roubos que fazia.Argumentos de acusação: -Acusada de viver uma vida má (prostituição) -Desencaminhar as raparigas -Roubar e mentir. Argumentos de defesa: Defendeu-se dizendo que- sofreu muito - que arranjou muitas "meninas" para elementos do clero (ao dizer isto acaba mesmo por se acusar a si própria, inconscientemente).Motivo de condenação: Foi condenado por ter vivido uma vida ligada à prostituição, por ter roubado e por ter mentido. Tipos de cómico: Cómico de linguagem- "cuidais que trago piolhos" Cómico de caráter- "eu sou apostolada, angelada, e martelada, e fiz cousas mui divinas" Ponto de vista de Gil Vicente- Intenção de Gil Vicente ao criar esta personagem: crítica individualizada ou crítica de outros sectores da sociedade: - Gil Vicente faz crítica às alcoviteiras.Critica as outras classes nomeadamente o Clero.
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