A Cartomante
(Machado de Assis)
Este conto do maior prosador brasileiro retoma todas as características do autor. Linguagem clássica, intertextualidade e análise psicológica dos personagens. O conto passa-se no Rio de Janeiro no fim do século XIX. A narrativa inicia-se com Rita contando para Camilo sobre uma visita que ela fez à uma cartomante. Camilo ri de Rita e fala que ela não precisa visitar essas pessoas e que poderia confiar inteiramente nele. Os dois separam-se indo cada um para sua casa. O autor volta no tempo e conta como o caso entre os dois amantes começou. Camilo e Vilela eram amigos já havia muito tempo. Vilela foi seguir a carreira de Magistrado no interior e lá casou-se com Rita. Certo dia Vilela resolveu voltar ao Rio de Janeiro para advogar. Foi Camilo quem providenciou moradia e outras coisas para Vilela. Os dois retomaram a amizade de tempos passados. Camilo sempre achou Rita uma linda mulher. Quando a mãe de Camilo veio a falecer foram Rita e Vilela que o consolaram. A proximidade crescente entre Rita e Camilo fez nascer entre eles um grande amor. Começaram então a manter um caso escondido. Camilo começou a receber cartas anônimas dizendo que a sua traição fora descoberta. Ele e Rita ficaram muito angustiados já que Vilela poderia descobrir tudo. Foi nessa época que Rita visitou a cartomante. As cartas continuaram a chegar e Camilo parou de freqüentar a casa de Vilela. Certo dia Camilo recebeu em seu trabalho um bilhete de Vilela pedindo que viesse logo a sua casa. Camilo ficou muito preocupado que Vilela tivesse sabendo de tudo. No caminho da casa de Vilela, Camilo resolveu passar na cartomante que Rita tinha visitado. A cartomante lhe consolou e disse que tudo ficaria bem. Mais aliviado Camilo seguiu para a casa de Vilela. Lá chegando entrou na casa e viu Rita estirada morta. Vilela pegou-o pela gola e com dois tiros matou Camilo.
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