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Cidades Mortas
(Monteiro Lobato- Escrito por SOS Estudante)

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Gasto
em chorar na mesquinhez de hoje as saudosas grandezas de dantes". É ,
portanto num cenário de decadência representado por ruas ermas ,
casarões em ruínas e armazéns desertos, que o livro introduz o leitor,
fazendo-o acompanhar de um ponto de vista irônico figuras igualmente
decadentes de homens e mulheres. Cabelos Compridos e o Espião Alemão
são os dois contos mais conhecidos do livro. Os contos de Cidades
Mortas entremeiam-se com digressões, como a aguda crítica aos
ficcionistas românticos (Alencar, Macedo, Bernardo Guimarães) , que
transcrevemos: "No concerto de nossos romancistas, onde Alencar é o
Piano querido das moças e Macedo a Sensaboria relambória dum flautim
piegas, Bernardo é a sanfona. Lê-lo é ir para o mato , para a roça- mas
uma roça adjetivada por menina de caudalosos, as matas virentes, os
píncaros altíssimos, os sabiás sonoros , as rolinhas meigas. Bernardo
descreve a natureza como qualificativos surrados do mau contador. Não
existe nele o vinco enérgico de impressão pessoal. Vinte vergéis que
descreva são vinte perfeitas invariáveis amenidades. Nossas
desajeitadíssimas caipiras são sempre lindas morenas cor de jambo.
Bernardo falsifica o nosso mato. Onde toda gente vê carrapatos ,
pernilongos espinhos, Bernardo aponta doçuras insetos maviosos, flores
olentes. Bernardo mente."



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