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Vinicius de Moraes
(Gislaine Maltez Costa)

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Vinícius de Moraes (1913-1980)
Quem foi Vinícius de Moraes?
Foi um homem comum como qualquer outro, apenas se identificou nos versos e prosas e cantou lindo para todos nós. Nasceu no Rio de Janeiro em 1913, se formou em Letras e Direito.Também fez carreira diplomática em 1943. Foi vice-cônsul em Los Angeles no ano de 1946. E parece que seu mundo se voltou para compor músicas. Seu primeiro momento musical foi em 1953 quando fez seu primeiro samba. Iniciava aí uma nova caminhada. Passaram-se anos e Vinicius convidou seu grande amigo Tom Jobim para fazer música. Com o famoso espetáculo Orfeu Negro e depois um filme famoso ganhou a Palma de Ouro no festival de Cannes.
Em sua vida privada teve dez casamentos, quatro filhas mulheres e um filho homem. Seus momentos inesquecíveis foram a batida da bossa-nova onde com Jobim e no violão João Gilberto, Elizete Cardoso começaram uma um movimento que marcou a todos “Garota de Ipanema”, em 1962. Até hoje é a música popular brasileira mais gravada por outros compositores. E foi com esta música que Vinicius se tornou um compositor nota dez. Quando saiu do Itamarati como diplomata, decidiu se dedicar exclusivamente à música, ao cinema e a shows até morrer.
Em seus versos como poeta expressa, com tamanha angústia, a constante oposição entre matéria e espírito, da qual resulta a sensação de pecado. Fala do amor pelo fato de vincular o homem ao mundo terreno. Falada mulher, da realidade do cotidiano, a saída para suas angústias. Dedica um de seus poemas a sua mulher Ariana e escreve sobre o sensualismo e erotismo da bela mulher brasileira. E diz assim: Meu Deus, eu quero a mulher que passa, seu dorso frio é campo de lírios. Tem sete cores nos seus cabelos, sete esperanças na boca fresca. Numa nova transição definitiva Vinicius supera seus conflitos e observa que os poemas, sonetos e baladas o torna um compositor poeta. Muda a linguagem e seus poemas tornam-se visíveis e tem muita vida. E diante de tudo isso expõe um soneto que fica conhecido por todos – o Soneto de Fidelidade que diz tudo:
De tudo ao meu amor serei atento, Antes, e com tal zelo, se sempre, e tanto. Que mesmo em face do maior encanto. Dele se encante mais meu pensamento.
E com a mistura da música, seu cotidiano é mais comunicativo e a música popular torna-se veículo de comunicação privilegiado. Da bossa-nova até todas as culturas afro sambas que Vinicius enumerou em seus poemas brasileiros recuperando assim raízes culturais do Brasil.
Entre sonetos, poesias, músicas e amor pela vida Vinicius contempla um mundo novo cheio de cultura e liberdade. No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 09 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher. Extraviam-se os originais de seu livro O deve e o haver. Lançado postumamente, no Livro de Letras, publicado em 1991, estão mais de 300 letras de músicas de autoria de Vinícius, com melodias suas e de um sem número de compositores, ou parceirinhos, como carinhosamente os chamava.
Em 1996, é lançado livro de bolso com o título Soneto de Fidelidade e outros poemas, a preços populares. Essa publicação fica diversas semanas na lista dos mais vendidos, o que vem mostrar que mesmo após 28 anos de seu desaparecimento, sua poesia continuava viva entre nós. As obras foram assim descritas: Poesia: O caminho para a distância (1933); Forma e exegese (1935); Ariana, a mulher (1936); Novos poemas (1938); Cinco elegias (1943); Poemas, sonetos e baladas (1946); Livro de sonetos (1957); Novos poemas II (1959); O mergulhador (1965); A arca de Noé (1970). Prosa: O amor dos homens (1960); Para viver um grande amor (1962) e Para uma menina com uma flor (1966) - crônicas.Teatro: Orfeu da Conceição (1955); Pobre menina rica (1962) - em parceria com Carlos Lyra.
De Vinicius de Moraes para os admiradores da poesia
"São demais os perigos desta vida Pra quem tem paixão principalmente Quando uma lua chega de repente E se deixa no céu, como esquecida E se ao luar que atua desvairado Vem se unir uma música qualquer Aí então é preciso ter cuidado Porque deve andar perto uma mulher..."
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive. Vinicius de Moraes para sempre!



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