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Dialética do Senhor e do Escravo
(Hegel)

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Porquê a dialética do “Senhor e do Escravo”, (a figura) é necessária para a compreensão da idéia de liberdade. (Reconhecimento e liberdade)

A figura é necessária representativamente como sujeito e objeto da disputa de reconhecimento reciproco, para servir de instrumentos para auto conhecimento, são componentes primordiais na constituição da metáfora, são elementos que lutarão entre si até a conquista do reconhecimento e da liberdade. São representações instrumentais de um dialogo racional entre duas consciências que por sua vez foram imaginadas por Hegel que brilhantemente utilizou o dialogo entre as duas consciências para chegar ao reconhecimento de si e para si, permitindo chegar a idéia de liberdade, uma liberdade pautada pelo respeito mutuo, e a exata importância e posição que ocupam as duas consciências, que inicialmente em guerra e posteriormente pelo amadurecimento que as leva a idéia de liberdade pautada em limitadores essenciais para a convivência harmoniosa. Reconhecer a si mesmo e ao outro é uma forma de ver nossos limites e dos outros, respeitando e sendo respeitado são elementos necessários para a paz e a liberdade. Hegel se utiliza habilmente desta metáfora. A dialética do senhor e do escravo é um processo de constituição de liberdade, são estabelecidas as relações de reconhecimento, que é a preservação de um e de outro, o estado de direito é um estado livre. A liberdade se quebra quando eu infrinjo uma lei e estou quebrando o equilíbrio.A Dialética do senhor e do escravo é a primeira apresentação do processo de constituição dialética da idéia de liberdade; como pensar em liberdade, a sua idéia, sem a idéia negativa do aprisionamento? Segundo, como pensar a liberdade na perspectiva da consciência e não a partir de uma definição extraída da filosofia da natureza; terceiro: como pensar, a partir do jogo imperfeito de reconhecimento das consciências (a servidão, o aprisionamento querido pela consciência do servo; a consciência servil), o processo de libertação, que significa que da negatividade da servidão (das suas determinações internas) se consumará um jogo de mútuo reconhecimento, elevando as consciências de si e para si em autoconsciências (em si e para si mediada pelo outro; eis a liberdade; eis a vontade livre; eis a possibilidade do direito, das instituições, da eticidade e da política).



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