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A Escola E O Conhecimento - Fundamentos Epistemológicos E Políticos
(Mário Sérgio Cortella)

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O livro A escola e conhecimento é resultante da última tese de doutoramento orientada por Paulo Freire, e sobre ela escreveu o Mestre em março de 1997:

"Boa tese nem é a que, com ares de fácil, se entrega, sem nenhum obstáculo ao leitor, nem tampouco é a que, misteriosa em demasia, se fecha à produção de sua compreensão. Boa tese é a que, desafiando o leitor, provoca nele a alegria de lê-la. Esta é assim".

Inspirado na "sedução da esperança", da qual Paulo Freire é a gênese, este livro de Mário Sérgio Cortella tem como objetivo central analisar a questão do conhecimento no interior da Escola, do ponto de vista de alguns fundamentos epistemológicos e políticos, de modo a subsidiar as educadoras e os educadores na reflexão sobre o sentido social concreto do que fazem.

O texto tem quatro capítulos que se agregam em torno da tese fundamental que é a de que o Conhecimento é uma construção cultural, e a Escola tem um comprometimento político de caráter conservador e inovador que se expressa também no modo como esse mesmo é Conhecimento é compreendido, selecionado, transmitido e recriado.

Segundo o autor, este livro tem como objetivo central analisar a questão do Conhecimento no interior da escola, do ponto de vista de alguns de seus fundamentos epistomológicos e políticos (enquanto produção e apropriação da Cultura), de modo a subsidiar os educadores na reflexão sobre o sentido social concreto do que fazem, e que as pessoas para as quais são destinadas essas reflexões são todos aqueles que atuam intensamente no dia-a-dia na escolar (prioritária, mas não exclusivamente na escola pública) e que não têm oportunidade de um envolvimento mais amiúde com o repensar teórico das próprias práticas.

O Capítulo 1 (Humanidade, Cultura e Conhecimento) tem uma natureza mais geral, buscando estabelecer as bases de uma antropologia filosófica na qual se reflita sobre a presença do ser humano na realidade e, dentro desta, o lugar do conhecimento como produto cultural (um bem de consumo e produção da vida).

No Capítulo 2 (Conhecimento e Verdade: a matriz da noção de descoberta) procura-se contrapor à teoria sobre o conhecimento mais freqüente na nossa realidade escolar: o conhecimento e a verdade como descobertas. Para tanto, e a pretexto de se fazer uma certa "arqueologia" dessa concepção, procura-se evidenciar a articulação sobre o epistemológico e o político de seu contexto geracional, com a finalidade de demonstrar que a própria idéia de verdade como descoberta é, de fato, uma construção cultural.

No Capítulo 3 (A Escola e a construção do Conhecimento) procura-se uma aproximação do cotidiano escolar e, principalmente, enfatiza-se a conexão entre o Conhecimento e sua produção histórica, ressaltando a necessidade de ruptura da aura mítica que, muitas vezes encobre a relação com o saber e quer anular o lugar dos erros, das preocupações, dos prazeres e das intenções.

Finalmente, o Capítulo 4 (Conhecimento escolar: epistomologia e política) é a conclusão desta reflexão e nele tomamos o tema do sentido social concreto daquilo que os educadores fazem. Este resgate temático dá-se a partir de uma visão sobre algumas compreensões sobre a relação entre Sociedade e escola, segue com um alerta contra o pedagocídio e finaliza com a perspectiva de um Conhecimento como ferramenta da liberdade e de um poder como amálgama de convivência igualitária.

 



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