Almeida Lima acusa PT de buscar projeto de poder totalitário
Com o objetivo de transformar o Brasil em um estado totalitário, fascista, intolerante e anti-democrático, o governo Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT) estão utilizando a doutrina filosófica da irracionalidade, que é baseada no uso da força, da inquisição, do terror e na pregação da inveja, da amargura e do ódio entre as classes. A opinião foi emitida pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), da tribuna do Plenário, na tarde desta quinta-feira (27).
- Essa é a prática de todos os que adotam, na política, a doutrina da irracionalidade filosófica. Entre os que fazem ou fizeram isso, podemos citar, Adolf Hitler, Fernando Collor de Melo no seu processo eleitoral, o presidente Lula e até mesmo, em Sergipe, o prefeito de Aracaju, Marcelo Deda - enumerou Almeida Lima.
Segundo o senador por Sergipe, os índices elevados de Lula nas pesquisas realizadas recentemente não representam o acaso. Ele opinou que o próprio presidente e o PT passaram a direcionar como alvo de suas propagandas as massas populares desesperançadas e famintas de tudo. Para Almeida Lima, os intelectuais, artistas, estudantes, trabalhadores urbanos, servidores públicos e integrantes da classe média, que elegeram Lula, perderam a esperança e deixaram de apoiar o governo.
Almeida Lima advertiu que o presidente Lula conseguiu manter apenas, dentre os antigos aliados, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Tais entidades teriam sido aparelhadas pelo governo para servirem de instrumento para a concretização do projeto de poder totalitário que, na avaliação do senador, está em execução.
Em aparte, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) opinou que, em nome de um projeto de poder, o PT e do presidente Lula passaram a seguir a tese de que os fins justificam os meios. Ele aplaudiu iniciativa da Polícia Civil de indiciar, na tarde desta quinta-feira (27), o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, formação de quadrilha e peculato.27/04/2006
Agência Senado
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