"BRASIL - MEMÓRIA E FUTURO" DEVE ATRAIR 40 MIL VISITANTES



A exposição "Brasil - Memória e Futuro", instalada no Salão Negro do Senado como parte das comemorações pelos 500 anos de descobrimento do país, deve atrair 40 mil pessoas até o final de julho. Diariamente, uma média de 300 pessoas, na maioria estudantes, tem visitado a área fechada de 255 metros quadrados, em formato circular, que reúne um acervo representativo dos principais momentos da história do país. Em sua parte externa, há um painel do artista plástico Clécio Penedo, que faz uma leitura contemporânea dos fatos e objetos históricos.
- A expectativa é de que 40 mil pessoas visitem a exposição, o que ultrapassa em muito nossa previsão. A mostra é um sucesso, tanto de público, quanto do ponto de vista didático e histórico - afirmou o diretor geral do Senado, Agaciel Maia. Ele destacou ainda o fato de ter sido criada uma oportunidade única para os alunos da rede pública de Brasília, que poderão conhecer os objetos históricos.
Coordenada pelo arquiteto Carlos Antonelli Lacerda, do Museu Histórico Nacional, do Rio de Janeiro, a exposição proporciona ao visitante um passeio pela história do Brasil, dividida em quatro módulos. São 138 peças, dispostas cronologicamente.
O primeiro módulo, composto por objetos indígenas, aborda os primórdios do país. O segundo percorre a fase do descobrimento até a independência, passando pela colonização, a expansão territorial, a mineração e os movimentos libertários. São expostos mapas, armas e objetos de mineração, incluindo lingotes de ouro.
O Brasil Império é representado no terceiro módulo. As vestes majestáticas e uma das coroas de dom Pedro II, emprestadas pelo Museu Imperial, de Petrópolis (RJ), estão entre os destaques. Também fazem parte deste núcleo a formação do Senado imperial, a Lei Áurea e a implantação da República, além da industrialização e o desenvolvimento do país.
Para a montagem do quarto módulo, a comissão responsável pelo evento - constituída pelo diretor geral do Senado, o secretário geral da Mesa, Raimundo Carreiro, o diretor da Secretaria de Comunicação Social, Fernando César Mesquita, e o diretor do Instituto Legislativo Brasileiro, Mário Lacerda Medeiros - convidou o artista Marcelo Dantas, que assinou a exposição da Bienal de São Paulo sobre os 500 anos de descobrimento. Dantas utilizou recursos de multimídia para falar das potencialidades de crescimento e desenvolvimento do Brasil do futuro.

27/06/2000

Agência Senado


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