Cristovam conclama sociedade a defender lei do piso salarial dos professores



O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) conclamou a sociedade, da tribuna do Plenário, a defender a lei que criou o piso salarial nacional dos professores da educação básica (Lei 11.738/2008). A lei, oriunda de projeto apresentado por Cristovam (PLS 59/04), foi sancionada no final do primeiro semestre e prevê que os professores de todo o país deverão ganhar, a partir de 2010, no mínimo R$ 950 por 40 horas de trabalho semanal -sendo que 33% desse tempo deverá ser reservado a atividades extra-classe, como preparação de aulas e correção de provas.

- Não deixemos que essa lei seja derrubada. Professores do Brasil, se mobilizem para que esta lei não acabe - disse.

De acordo com Cristovam, nos últimos dias alguns governadores têm criticado a lei, alegando que o custo da implantação do piso será muito alto e que a carga de trabalho em sala de aula dos professores teria sido diminuída demais pela lei (antes, era de 30 horas, agora é de quase 27 horas semanais).

Cristovam argumentou que o salário de R$ 950 será implantado gradativamente ao longo de três anos, havendo tempo para a adaptação, que deverá ser financiada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Além disso, de acordo com o senador, se o custo de elevação do salário realmente for alto, é porque a remuneração atual dos professores é baixa demais.

Com relação ao número de horas gastas em sala de aula, Cristovam disse que o professor precisa de tempo para se dedicar a outras tarefas relacionadas ao seu trabalho e que uma jornada de oito horas diárias de aula constituiria uma maratona sem nenhum benefício para os alunos.



05/08/2008

Agência Senado


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