Magno Malta rebate acusações de que teria atacado a Igreja Católica



O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou, em discurso nesta terça-feira (8), que não atacou a Igreja Católica "em nenhum momento" em seu trabalho como presidente da CPI da Pedofilia e voltou a enaltecer a coragem do papa Bento XVI por ter admitido a existência de casos de abusos de menores por parte de religiosos católicos.

Magno Malta informou ter visitado o arcebispo de Vitória, Dom Luiz Vilela, para falar sobre a natureza do seu trabalho como membro e presidente da CPI da Pedofilia. O senador lamentou que alguns padres estejam dizendo que ele tem atacado a Igreja Católica. Disse ter recebido informações de que no seu estado, o Espírito Santo, padres chegaram a recomendaram a seus fiéis que não votassem mais em seu nome, porque ele estaria atacando a Igreja.

- A CPI não tem poupado ninguém, seja juiz, deputado, padre, médico, rico ou pobre. O fato de termos prendido um deputado do Pará não significa que a instituição Assembléia Legislativa esteja sendo atacada - sustentou.

Em aparte a Magno Malta, o senador José Nery (PSOL-PA) comunicou que a juíza Maria Alfaia Fonseca condenou nesta terça-feria (8), a 21 anos de prisão, o ex-deputado estadual do Pará Luiz Afonso Sefer, por abusar sexualmente de uma criança de 9 anos. Sefer foi um dos ouvidos pela CPI da Pedofilia, no ano passado, em Belém.

Também em apartes, vários senadores afiançaram que nunca ouviram Magno Malta atacar a Igreja Católica em seus discursos. Valter Pereira (PMDB-MS) ponderou que, se houve padres pedindo dentro da Igreja que os fiéis não votassem no senador capixaba, eles cometeram crime eleitoral.



08/06/2010

Agência Senado


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