Mão Santa defende extinção da CPMF



Ao criticar a elevada carga tributária incidente sobre os produtos de fabricação nacional, o senador Mão Santa (PMDB-PI) defendeu em plenário, nesta quarta-feira (3), a extinção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Contestando argumento utilizado por membros do governo federal, de que o tributo onera principalmente pessoas mais ricas, Mão Santa lembrou que em muitas mercadorias consumidas também pelas camadas pobres da população, como xampu e sabonete, a CPMF entra de maneira relevante na formação do preço.

- Quando o pobre compra o sabonete para sua mulher ficar cheirosa ele deu a metade [do valor pago] para o presidente Lula. O pobre não pagou isso em cheque não, mas para fazer o sabonete rolou muito cheque - disse.

Mão Santa criticou ainda em seu discurso o elevado número de nomeações para cargos em comissão sob a responsabilidade do presidente da Republica no Brasil. Tomando a França como modelo de administração pública devido ao pequeno número de nomeações possíveis de serem feitas pelo chefe do executivo federal, Mão Santa leu trecho de discurso do presidente daquele país, Nicolas Sarkozy, no qual enaltece o valor do trabalho.



03/10/2007

Agência Senado


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