SENADORES HOMENAGEIAM OS 250 ANOS DO MATO GROSSO
As riquezas do Mato Grosso foram destacadas hoje (dia 7) pelo plenário do Senado, numa homenagem aos 250 anos de criação do estado, proposta pelo senador e ex-governador Júlio Campos (PFL-MT). As riquezas naturais, a capacidade produtiva e o desenvolvimento acelerado dos últimos anos foramas tônicas dos discursos e apartes dos senadores.
Júlio Camposlembrou que o estado é a grande fronteira agrícola brasileira atual, graças a seu relevo e seu clima. Levy Dias (PPB-MS) sublinhou o fato de que o estado é hoje o segundo maior produtor de grãos do país, atrás apenas do Paraná, ambos com produção na casa dos sete milhões de toneladas.
Carlos Bezerra (PMDB-MT) - também ex-governador do estado - afirmou que, com atenção oficial para o problema do transporte, o Mato Grosso pode chegar a produzir toda a safra de grãos brasileira - algo em torno de 80 milhões de toneladas. Lúdio Coelho (PSDB-MT) lembrou a colonização do Mato Grosso por brasileiros oriundos de outras regiões do país, imigrantes que têm hoje o estado como motivo de orgulho.
Ramez Tebet (PMDB-MS) trouxe para a homenagem o potencial que o ecoturismo representa para a região, que tem hoje três atrativos conhecidos nacionalmente: o Pantanal mato-grossense, a Chapada dos Guimarães e a cidade de Bonito. Outra grande expectativa para Tebet é o intercâmbio com o Mercosul e outros países vizinhos, graças à grande área de fronteira seca e fluvial abrangida pelo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Jonas Pinheiro (PFL-MT) destacou a mudança do eixo econômico do estado, que deixa de depender preponderantemente da produção mineral para se tornar o maior produtor de grãos do país. Por fim, o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, associou-se à homenagem, ao afirmar que a região merece atenção porque apresenta grande potencial agrícola.
07/05/1998
Agência Senado
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