Valdir Raupp homenageia o PMDB



Ao discursar nesta quarta-feira (18), o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) prestou uma homenagem à história do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Ele também comemorou as recentes eleições de José Sarney e Michel Temer para a Presidência do Senado e da Câmara e frisou que o partido é o maior do Brasil, consagrando essa posição ao eleger o maior número de prefeitos nas últimas eleições municipais.

- A história do PMDB se confunde com a história dos esforços pela afirmação e pela estabilização da democracia entre nós. Quem decide é o povo. E é o povo brasileiro que está concedendo ao PMDB o título de maior partido do Brasil, com a maior bancada no Senado e na Câmara, com o maior número de prefeitos, vereadores, deputados estaduais, governadores e prefeitos de capitais - disse o senador.

Valdir Raupp lembrou que figuras de peso integraram e integram o PMDB, como Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Ulysses Guimarães, José Sarney, Michel Temer, Pedro Simon e Mão Santa.

- Não são os partidos que são corruptos. A corrupção está em todos os governos, em todo o mundo. Não existe um governo no mundo que não tenha algum tipo de corrupção. Alguns a tem em um grau maior; outros, em uma escala menor - disse.

Valdir Raupp lembrou que, quando era governador do seu estado, o então presidente Fernando Henrique Cardoso lhe disse que a corrupção era "uma erva daninha muito difícil de combater". Ele observou que a corrupção já foi pior, tanto no Brasil como no resto do mundo, frisando que, aos poucos, "a democracia está se encarregando" de reduzir a corrupção.

O senador aproveitou para agradecer o apoio dos colegas durante os dois últimos anos, período em que foi líder do PMDB no Senado. Ele também desejou sucesso ao novo líder do partido, senador Renan Calheiros (AL).

Olavo Pires

No mesmo pronunciamento, Valdir Raupp informou que solicitou à Polícia Federal a reabertura da investigação do assassinato, 19 anos atrás, do então senador Olavo Pires. Recentemente, foi preso João Ferreira Lima, conhecido como João de Goiânia, que teria confessado ser o assassino de Olavo Pires.

- Se ele já confessou que assassinou o senador Olavo Pires, certamente não foi por iniciativa dele, e, sim, a mando de alguém. Então, o que queremos saber, o que Rondônia e o Brasil querem saber, é quem mandou esse cidadão assassinar o senador Olavo Pires - disse Raupp.



18/02/2009

Agência Senado


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