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Mensagem
(Fernando Pessoa)

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Mensagem, composta por curtas poesias, formadas EM diversos momentos, reflecte uma unidade histórica lógica, sequencial e concordante. Apresenta-se sob a forma de uma estrutura tripartida a qual permite contar e reflectir sobre Portugal ao longo dos tempos.
Mítica e simbólica, a Mensagem, composta por 44 poemas agrupados em três partes, reflecte a evolução do Império Português do seu nascimento à sua morte. Através da qual Fernando Pessoa publica um novo império uma nova civilização. O "intenso sofrimento patriótico" leva-o a prever um império transcendente.
A primeira parte corresponde ao nascimento, Brasão. Através dos elementos dos brasões faz alusão aos mitos e figuras históricas até D. Sebastião. Retrata-nos um Portugal erguido pelo heroísmo e designado a grandes feitos. A localização de Portugal na Europa e em relação ao Mundo, surge em primeiro lugar, demonstrando a importância e o valor simbólico da sua função na civilização ocidental quando declara "O rosto com que fita é Portugal!". Seguidamente apresenta Portugal de forma heróica e guerreira, capaz de construir o império marítimo; enaltece os predestinados que edificaram o País (Ulisses, Viriato, Conde D. Henrique e seu filho Afonso Henriques, D. Dinis, D. João I, D. Sebastião, Nuno Álvares Pereira, D. Henrique, D. João II e Afonso de Albuquerque); e cita as mulheres de então, mães dos edificadores, louvadas como "antigo seio vigilante" ou "humano ventre do Império" como D. Teresa ou D. Filipa de Lencastre, mãe da "ínclita geração".
Na segunda parte em Mar Português, apresenta a produção e vida. Primeiramente temos o poema Infante, onde expressa a sua concepção profética da história, colocando Deus criador primeiro e o homem como mero intermediário e a obra como resultado. Nos restantes poemas invoca a façanha dos Descobrimentos aludindo aos responsáveis (Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Fernão de Magalhães e Vasco da Gama) e aos feitos que obrigaram um combate contra o desconhecido e as forças da natureza, considerando que estas desventuras não foram em vão. É-nos relatada ainda a partida de D. Sebastião. O Mar Português traduz o âmago do sonho do português pela aventura e pelo mar.
A terceira parte, Encoberto, ocorre a desagregação, que nos é dada por um contínuo sofrimento e mágoa porque "falta cumprir-se Portugal". Acha-se tripartida em: Os símbolos (D. Sebastião, O Quinto Império, O Desejado, As Ilhas Afortunadas, O Encoberto), Os avisos (Bandarra, Vieira e "Screvo meu livro à beira-mágoa") e Os tempos (Noite, Tormenta, Calma, Antemanhã, Nevoeiro). Nos primeiros, apresenta-se-nos a esperança e o "sonho português", em oposição a um Império agonizante.



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